SIMPLES VIAJANTE...
A sociedade, é um poço de infortúnios, bem no fundo e água demasiado poluída, ao que os ignorantes e nalguma esperança, se debruçam!...
Limpam-se às toalhas sujas dos demais, praguejando, mas cada vez mais se esfregando, numa tentativa de afastar a sujeira que arrastam...
Engraxam as botas, para melhor parecerem e antes de qualquer viagem, bilhetes comprados à pressa, num mercado pouco desejável...
Despedem-se e abraçam-se, em sons de fanfarra e até o senhor abade abana as saias, tal a enorme festança e fora de um quanto razoável!
Para findar, pois a caravana já se avista, estão tão enganados à bagagem que me acompanha... pois sou mero viajante e não o cocheiro!...
E os cães ladram, enquanto ela avança, nalgum meu sorriso e nos solavancos da estrada, sobre pedras e curvas, por poeirento carreiro...
E há tanta gente libertando aquele cheiro pestilento, que ao ar livre jamais se notou, mas e que neste confinamento, se torna insuportável!
Penso serem as entrelinhas da revolta e conspiração, de um elemento da sociedade, nalguma busca e simétrico afastamento do indesejável...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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