SINTOMAS DO TEMPO
É isto, tudo o que me resta,
Uns ossos um tanto enferrujados,
Algumas peles cheias de rugas
E que se espelham na testa,
Uns olhos quanto encovados
E umas narinas em purgas!...
Pernas que vão protestando,
Sempre que vão andando,
Evitando arrastar as botas
E braços atrás das costas,
Ou de mãos nas algibeiras
E comentando umas asneiras!...
Um dia, talvez já muito perto,
Agradecendo o meu caminho,
Direi tais palavras, não tão esperto,
Mas seguindo e tão sozinho!...
Manuel Nunes Francisco ©®
- Imagem da net -
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