SOCIEDADE DE REBANHOS
Não faço parte de rebanhos, que não merecem o terreno, muito menos o que nele pastam,
Nem tampouco entro em listas de usurários, hipócritas, gente falsa e quantos lambe-botas,
Indo aos Domingos à igreja, bater com a mão no peito, qual tresloucado e que tal abundam,
Rotulando-se, ao tempo, bons samaritanos, divagando-se bem-fazentes e tais meras bostas!
Afirmo e sem receio de críticas, aquilo a que a liberdade me faculta e tanto me dá por direito,
Não escondendo os pensamentos em que navego, sem obrigar a que entrem neste meu barco...
Não compro amigos, quem quer que seja, como muitos, que os buscam e se calam a seu jeito,
Preferindo a minha sólida solidão, tais espaços de reflexão, que outro qual e simples charco!
Se alguma vez me chamam de devedor à inteligência, talvez seja o quanto se miram ao espelho,
De quão hipócritas, egoístas, empurrando tudo com a barriga e espetando a cabeça pela areia,
Arrogantes e tão estúpidos, que, na sua maculada inteligência, tão-pouco aceitam um conselho!
E não que necessariamente sigam os meus, singelo e alcunhado profeta das desgraças da nação,
Mas de quantos a mim súperos, esses com os quais também aprendo, desviando qual falsa teia,
Pois que, de tão burro, como certas bestas afirmam, nunca será demais perder dissonante razão!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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