Ramalho Ortigão
"Na sequência do regicídio, em 1908, escreveu Rei D. Carlos: o martirizado. Com a implantação da República, em 1910, pediu imediatamente a Teófilo Braga a demissão do cargo de bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda, escrevendo-lhe que se recusava a aderir à República "engrossando assim o abjecto número de percevejos que de um buraco estou vendo nojosamente cobrir o leito da governação". Saiu em seguida para um exílio voluntário em Paris, onde começou a escrever as Últimas Farpas (1911–1914) contra o regime republicano".
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