SOU O QUE SOU E NADA MAIS
Sou um tanto como um rio,
Que deixo as águas correr,
Como lágrimas quando rio,
Outras de quando a sofrer.
A calma por entre a rocha,
Bala de encontro ao vento,
Sou a chama de uma tocha,
Numa caverna de cinzento.
Sou como balão de evento
E nas mãos de uma criança,
Assustado ao meu rebento.
Sou o que sou e nada mais
E já perdendo a esperança,
Neste mundo de desiguais.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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