TAIS MAGNÍFICAS
Tais e magníficas, que são,
Estas frondosas e capitais,
Que nos enchem o coração
E suas filhas, belas demais.
Cada qual no seu cantinho,
Por estradas abandonadas,
Neste jardim e tão sozinho,
Pobres e quão degradadas...
E prisioneiras dum reles pai
E de uma família tão servil,
Ai, de quem soar menor ai!...
Magnificentes e frondosas,
Mas empurradas pro covil...
Anunciadas de tão airosas!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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