TAPETES DE PORTA
Cada qual, na merda que faz, ou pisa,
Puxa o tapete para a porta a seu jeito
E para que melhor possa limpar os pés...
Pouco importa quem fique sem tapete,
Ou se, tão-pouco, dele e mais precisa!...
Nem interessa quem lhe tenha direito,
Que uns sigam em frente e outros ao revés,
Jurando que na porcaria ninguém se mete!...
Porém, haverá tal sapato e que se descuida,
Reluzente cabedal, mas com a sola poluída!...
E assim se entende os que ficam na trampa,
Sempre servindo de tapiz e deveras pisado,
Espelhando serviço, mas escalando a rampa,
Permanecendo vulgo e eterno desgraçado!...
Tapetes nasceram e espezinhados morrerão,
Venham donde vierem e para qual direcção!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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