ÚLTIMO DOS GUERREIROS...
Serei a soma desses derradeiros guerreiros,
De um exército dos mais ferozes revoltados,
Mas nunca dos demais e banais arruaceiros,
Porém, no orgulho dos que são obstinados!...
A que não serei contra necessárias tecnologias,
As quão concretas, certas e honestas aplicações,
Todavia, nunca sob encabrestadas mordomias,
Sequer desfilar por entre quaisquer condições!...
Recuso-me a todas as Inteligências Artificiais,
A quantos as seguem, dizendo-se abençoados,
Ao que prefiro os inteligentes sistemas reais,
Amaldiçoando uma inútil seita de subjugados!...
Serei hoste dos resilientes titãs sem salvação,
Dos que semeiam o derradeiro suor da liberdade,
Lutadores, sem tréguas, mas na sua condição,
Não escravos a quem lhes vende errónea vaidade!...
Serei quem se sentará no morro, após a final luta,
Escorrendo vermelho e por quem nada mereceu,
Num qual refúgio, afastado de tanto filho da puta
E remoendo em tudo e por quem se adormeceu!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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