VIAGENS COM DESTINO
Ali estava, sentado e olhando a coxia,
Não só, enquanto espreitava à janela
E desviando os olhares a quem me via,
Olhando à volta, esquivando-me a ela...
A carruagem do comboio lá continuava,
Rumo ao destino e tão bem confirmado,
Enquanto, despercebido, tanto a olhava,
Fazendo de conta, ao que tal era olhado...
Próxima paragem e havendo que descer,
Escadas abaixo, nada havendo a antever...
O importante, era não perder qual norte!
E alguma descoberta entrada já esperava,
Sendo próxima a hora que antes marcava...
Depois, comia-se e combinando-se a sorte!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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